No dia 7 de Abril comemorou-se o Dia do Jornalista. Como membro desta categoria há mais de 20 anos não vejo motivos para comemorar nada hoje.
Há pelo menos 10 anos os patrões de comunicação tem movido ações e conseguiram, retirar a obrigatoriedade do Diploma para o exercício da profissão.
A intenção é nítida; Desestabilizar a profissão, permitindo que pseudos profissionais sejam habilitados numa função que necessita de conhecimento técnico, erudito e científico para o seu exercício. Rebaixando o nível dos profissionais os patrões podem baixar os salários e com isso rebaixar a qualidade dos veículos, manobrar os pseudos profissionais, a informação e angariar mais e mais lucros com os mesmos preços cobrados atualmente.
O pior de tudo são os pseudos jornalistas, pobres coitados, infelizes e medíocres escrivinhadores que se acham jornalistas por terem escrito alguma poesia ou porque vêem na profissão a chance de assistir shows gratuitamente ou “carteirar” seguranças em festas ou eventos.
Jornalistas de verdade, com senso ético e conhecimento científico costumam dizer: “Com 10 linhas eu te levo ao céu, mas com 5 posso te mandar para o inferno”. Agora imagine este poder na mão de um pseudo jornalista, despreparado e empolgado como se fosse um profissional de verdade.
A classe, unida e em uníssono espera que o Congresso aprove lei que devolva o direito e a obrigação do Diploma, pelo bem da comunicação, pela qualidade da categoria e pelo respeito ao leitor/espectador/ouvinte.
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